Dessa maneira pode-se dizer que as pessoas surdas possuem sim uma cultura, que naturalmente se distingue as demais. Cultura surda “é o jeito de o sujeito surdo entender o mundo e de modificá-lo a fim de torná-lo acessível e habitável ajustando-os com as suas percepções visuais, que contribuem para a definição das identidades surdas e das ‘almas’ das comunidades surdas. Isto significa que abrange a língua, as idéias, as crenças, os costumes e os hábitos de povo surdo”.
Há um conflito trazido pelas designações deficiente auditivo, surdo-mudo e surdos. Muitos não conhecem o real significado dessas palavras e saber o cada uma quer dizer é de fundamental importância para evitar possíveis constrangimentos, pois muitos surdos sentem-se irritados com o uso de denominações tortuosas.
O termo deficiente auditivo além de ter características preconceituosas já que a própria palavra “deficiência” confere ao termo um tom pejorativo, ele também se refere à situação como algo patológico ou anormal. Já a expressão surdo-mudo é a mais antiga e inadequada denominação atribuída ao surdo, e infelizmente ainda utilizada em certas áreas e divulgada nos meios de comunicação. O fato de uma pessoa ser surda não significa que ela seja muda, a mudez significa que a pessoa não emite sons vocais e as pessoas surdas possuem o aparelho fonador e se treinadas algumas podem chegar a falar com voz, além disso, essa mesma expressão supõe que o surdo não tem língua o que não é correto. O termo correto então passa a ser SURDO, pois é o único representa adequadamente a real situação dessas pessoas.
A língua de sinais é “a língua natural dos surdos e possue três papéis fundamentais na comunidade surda: é um símbolo de identidade social, um meio de interação social, e um repositório de conhecimento cultural”. Ela marca a identidade cultural e “confere ao surdo uma libertação dos moldes e visões até então exclusivamente patológicos, para uma concepção da diferença linguística e cultural”.
Tornou-se parte da cultura surda usar uma fita azul, ela engloba uma história, uma cultura, uma língua, um povo e representa a opressão enfrentada pelas pessoas surdas ao longo da história e hoje em dia ela representa as suas silenciosas vozes em um mar de línguas faladas. Foi introduzida em julho de 1999 no Congresso Mundial da Federação Mundial de Surdos. A cor azul foi escolhida para representar "O Orgulho Surdo", para homenagear todos os que morreram depois de serem classificados como "surdo" durante a Alemanha nazista.
Trabalho realizado por Camila Carolinne Silva De Almeida, Juliana Elias de Albuquerque, Mafra Raiele Torres Oliveira e Thaís Ferreira Lopes Diniz Maia como avaliativa da disciplina Introdução à Libras, do curso de fisioterapia da Universidade Federal de Pernambuco.
nao tinha entardo esses dias pra ve pq tava estudando ams hj q acabou tudo
ResponderExcluirparei e vim olhar aki ta mt bom
os temas q tu aborda amga sao mt bons
parabenssss
beijos
te amo
Ju!!!
ResponderExcluirMuito bem.... Temos que mostrar um pouco da cultura surda, já que é uma cultura um pouco explorada pela sociedade!!!
paarbéns....
Nosos trabalho foi perfeito!!!!
Xeroooooooooooo!!!!
Boas férias...